sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ARTISTA: Albert Eckhout

Albert Eckhout (Groningen, 1610 —; 1666) foi um artista plástico e botânico neerlandês. É autor de pinturas do Brasil neerlandês envolvendo a população, os indígenas e paisagens da região Nordeste do Brasil. Viajou também por outras regiões da América após o que retornou à Europa.

Biografia

Chegou ao Nordeste do Brasil junto com Frans Post, em 1637, na comitiva do príncipe Maurício de Nassau, onde permaneceu até 1644. A sua missão como pintor era a de registrar a paisagem brasileira. Muitas de suas pinturas ajudaram a Europa a ter uma idéia do Novo Mundo. Além de Recife, (Mauritsstad), conheceu o interior da região Nordeste, a Bahia e ainda o Chile. Em terras da Nova Holanda, retratou os habitantes, a fauna e a flora com riqueza de detalhes. Depois de retornar à Europa, continuou servindo Maurício de Nassau até 1653, sendo transferido para Dresden, na Alemanha, onde trabalhou por dez anos para o príncipe-eleitor João Jorge II.
A vinte e uma telas de Eckhout podem ser divididas entre nove obras etnográficas, onde são retratados os nativos e mestiços do Brasil, e doze naturezas-mortas, frutas, legumes, vegetais em geral, até hoje bem preservadas e catalogadas. O rei da França recebeu uma coleção de pinturas que foi usada para fazer tapeçarias, as chamadas "Tapeçarias das Índias" tornaram-se muito conhecidas e foram tão copiadas que os cartões originais se estragaram. Johan Maurits de Nassau-Siegen conservou-as em sua residência, em Haia, até 1654, quando ofereceu vinte e três originais de Eckhout ao gabinete de arte do Rei Frederico III, da Dinamarca. Hoje, a quase totalidade das obras que Albert Eckhout pintou no Nordeste do Brasil pode ser vista no Museu Nacional de Copenhagen.
O imperador Pedro II do Brasil, em visita à Dinamarca em 1876, pôde conhecer as obras de Eckhout e, impressionado com a beleza dos quadros e a importância que representam no Brasil, encomendou cópias em tamanhos menores a Niels Aagaard Lutzen, que estão hoje preservadas no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Estilo

Os seus personagens, solitários, ocupam exatamente o centro do espaço pictórico e parecem fitar, face a face, o espectador. A técnica e o estilo aplicados nas suas naturezas-mortas eram inovadoras para o século XVII. Entre suas obras destacam-se Dança dos Tapuias, Composição com cabaças, frutas e cactos; Os dois touros; Mameluca; Mulato; Índia Tapuia; Índios; Mulher Africana.





Albert Eckhout

Pouco se sabe sobre a vida pessoal de Albert Eckhout (1610-1665), mas com certeza sua passagem pelo Brasil e suas as obras são objetos de estudo, debates e controvérsias entre experts de todas as partes do mundo. Eckhout tinha 26 anos quando veio em missão científica contratada por Maurício de Nassau juntamente com médicos, um astrônomo, um poeta e outro artista, Frans Post(1612-1680).
"Para registrar as realizações de seu governo, preservar em tela a paisagem e a topografia da conquista, bem como os feitos militares e a arquitetura militar e civil do Brasil holandês, o Conde de Nassau contou com os serviços do pintor. Para documentar a natureza, contou com o traço seguro de Albert Eckhout, encarregado de retratar figuras de nativos, habitantes do Brasil e originários da África, vegetais, animais, naturezas-mortas e outros trabalhos destinados mais à divulgação científica do que à decoração de ambientes", escreveu Leonardo Dantas Silva no catálogo que demorou dois anos para ser estruturado.
Até a década de 70, a obra de Eckhout foi mesma vista como somente documento histórico. Hoje sua obra está inserida no contexto da história da arte. Eckhout não deu título para as telas brasileiras e apenas assinou sete delas. Já se levantou a questão de ele não ter pintado os quadros no Brasil, de tê-las assinado somente quando foram doadas à Dinamarca. Mas, como diz Barbara Berlowicz, não há uma resposta final acerca das obras. Ela até mesmo diz que o importante é apenas observá-las.
Por causa dos grandes formatos, as telas foram pintadas para serem abrigadas no Palácio de Friburgo, a residência de Nassau no Brasil. Mas os holandeses foram expulsos do Brasil pela coroa portuguesa e, assim, o conde as levou para a Europa.
Fonte: "O Estado de São Paulo".




Oficina: análise de imagem

O pintor holandês Albert Eckhout integrou a comitiva de artistas e cientistas trazida pelo conde Maurício de Nassau durante o período em que esteve à frente do governo batavo em Pernambuco, na primeira metade do século XVII.
Com uma pintura de características naturalista, descritiva e paisagística, Eckhout nos deixou valiosos registros da visão européia do Novo Mundo e dos tipos humanos do Nordeste colonial.
O artista pintou oito grandes telas representando a tipologia pictórica dos habitantes da colônia. Nessas telas, Eckhout expressou a classificação européia de povos civilizados, relativamente civilizados e completamente selvagens. Logicamente, nessa escala evolutiva, os europeus estavam no topo da civilização. Assim, quanto mais próximo dos europeus estivessem os outros povos, mais civilizados eles seriam.


https://adm-locaweb.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/oficinas/analise.htm



Albert Eckhout
(Pintor holandês)
1610, Gröningen, Holanda 1666, Gröningen, Holanda

Pintor e desenhista, Albert Eckhout veio com Frans Post para Pernambuco, a chamada Nova Holanda na época, na comitiva do governador-general Johan Maurits, conde de Nassau-Siegen, conhecido em nossa história como Maurício de Nassau. O plano era retratar o Brasil Holandês para os investidores europeus saberem a importância das terras ocupadas.

Sobrinho do pintor Gheert Roeleffs, Eckhout trabalhava em Amsterdã como ilustrador, aos 26 anos, quando foi convidado para a missão artística de Nassau. De 1637 a 1644, documentou frutas, flores, animais e pessoas do Nordeste brasileiro com desenhos e telas. Ficou fascinado pelo que encontrou no Brasil. A maioria das telas tinha mais de dois metros de altura. Foram pintadas para o Palácio de Friburgo, a residência de Nassau no Recife e foram levadas pelo governador quando os holandeses foram expulsos.

Mesmo após voltar à Europa, continuou a elaborar imagens sobre material recolhido, ainda patrocinado por Nassau. O príncipe presenteava com obras de Eckhout a nobreza européia. Seu primo Frederico 3º, rei da Dinamarca, recebeu oito representações de índios brasileiros em tamanho natural e uma série de 12 naturezas-mortas com frutas tropicais. Essa coleção pertence ao Museu Nacional da Dinamarca e só foi exposta no Brasil no final do século 20.

Para o rei da França Luís 14 foi enviada uma coleção de oito pinturas, levadas para a manufatura de tapeçarias dos Gobelins onde foram reproduzidas na série chamada "Tapeçarias das Índias". Elas tornaram-se muito conhecidas e foram tão copiadas que os cartões originais que serviam de matriz para produzir novas tapeçarias se estragaram. O Museu de Arte de São Paulo (Masp) possui cinco da primeira série, a Petites Indes (Pequenas Índias).

Em 1876, Dom Pedro II, imperador do Brasil, encomendou cópias de seus quadros, feitas pelo pintor Niels Aagaard Lutzen, que estão hoje no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro. A "Dança dos Tapuias" é considerada a obra-prima de Eckhout. O número de telas produzidas por ele na Nova Holanda pode ser bem maior do que se sabe.

Algumas de suas obras talvez tenham sido destruídas em incêndios. É provável que o próprio Eckhout conservasse alguma coisa para si, pois seus quadros apareceram em coleções particulares muito depois de sua morte. Embora alguns se perdessem durante a Segunda Guerra Mundial, ainda existem 80 telas de pássaros brasileiros, produzidas nos dez anos em que o artista esteve em Dresden, na Alemanha.

Depois do Brasil, Eckhout mudou-se para Amersfoort (1648), cidade onde batizou seus três filhos. Morou em Sachsen, Dresden (1653-1663), contratado por João Jorge II como pintor de sua corte. Mas, vitimado pela malária adquirida em sua estada na América, voltou para sua cidade natal onde morreu no ano seguinte.

Pouco se sabe sobre a vida pessoal de Eckhout. Ele não recebeu o mesmo reconhecimento que o colega Frans Post no mundo das artes e ficou esquecido durante séculos. Ainda hoje historiadores contestam o valor artístico de sua obra, exaltando apenas o documental.



























Obras de Albert Eckhout sec. XVI-XVIII



































Mameluca [Mameluke] 1641 óleo sobre tela [oil on canvas] 267x160cm coleção National Museum of Denmark, Copenhague























Índia Tupi [Tupi woman] 1641 óleo sobre tela [oil on canvas] 265x157cm coleção National Museum of Denmark, Copenhague














Mulher africana [Africa woman] 1641 óleo sobre tela [oil on canvas] 267x178cm coleção National Museum of Denmark, Copenhague


































Índia Tarairiu [Tarairiu indian woman] 1641 óleo sobre tela [oil on canvas] 264x159cm coleção National Museum of Denmark, Copenhague













Dança Tarairiu [Tarairiu dance] s.d. Óleo sobre madeira [oil on wood] 168x294cm coleçâo The National Museum of Denmark, Copenhague
























Obras de Albert Eckhout












Albert van der Eckhout (Groningen, Holanda 1610c. - idem 1666c.), a convite do governador-geral do Brasil holandês, Maurício de Nassau, viaja para o Brasil, onde permanece entre 1637 e 1644. Nesse período Eckhout realiza sua principal obra, composta de oito representações em tamanho natural de habitantes locais e doze naturezas-mortas de frutas tropicais. Essa coleção, com que, em 1654, Maurício de Nassau presenteou seu primo Frederico III, rei da Dinamarca, pertence hoje ao Museu Nacional da Dinamarca. No fim do século XVIII uma série de cartões do artista e de outros pintores foi transformada em tapeçarias pelas Oficinas Gobelins.












Retiradas de: http://www.cliohistoria.hpg.ig.com.br/bco_imagens/eckhout/eckhout.htm

























Homem mestiço (Mameluco)















































Índio taraiuri















































Índio tupi




































Índia tupi














Homem africano.







BIZARRE BRAZIL

Imagem abaixo: http://www.bizarrebrazil.com/category/food/

































































História de Pernambuco

A origem do nome Pernambuco

Pernambuco, origem no mar

Bravos, prontos a defender as terras onde perambulavam suas tribos nómades, os índios habitavam Pernambuco e é natural que lhes dessem nome. Havia entre eles antropófagos que, como registra Oliveira Lima, eram "caetés, tabaiares e potiguares, pertencentes à grande família tupi, cuja barbárie contrastava com a organização social dos povos fracos e pouco guerreiros que habitavam as costas areentas do Pacífico e os platôs dos Andes".

O nome Pernambuco vem do tupi Paranãpuka, que significa "buraco de mar", expressão com a qual os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife. Daí, caminhou para suas formas primitivas Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses.

Fonte: Pernambuco - caminhos de liberdade (Coleção - Brasil redescoberto),
Editora Tempo real

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Poema

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim...Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

Mário Quintana

Poemas

Poema do amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Fernando Pessoa

Os 7 Pecados do Trânsito

Avareza




Gula


Ira


Inveja


Preguiça


Vaidade


Luxúria

Educação do Transito

Paz no Trânsito